segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Da série "Era uma vez"

Era uma vez uma linda (Aaaaaaham) princesinha. Era uma garota decidida que resolveu que iria viver grandes aventuras, e resolveu sair do castelo onde morava para criar seu próprio reino.
Foi uma das jornadas mais perigosas de sua vida, mas a princesinha conheceu alguns companheiros nessa jornada: Um príncipe de um reino muito, muito, muito distante (Chamado São José dos Pinhais), um mago andarilho e um ferreiro.
Juntos eles resolveram construir o seu reino. Tiveram seus desentendimentos (Como a cor das paredes de pedra ou que tipo de telhas usar na torre mais alta), mas tudo foi superado.
Um dia eles notaram que seu castelo era pequeno para um grupo tão... bagunceiro, e resolveram construir um maior ainda ao lado.
A mudança foi difícil, mas com o dinheiro do príncipe (Que salvou o grupo algumas vezes) e com a colaboração de todos, foi feito.
E então o mago andarilho percebeu que a sua vida não era ficar em um local fixo, mas sair pelo mundo para aprender cada vez mais, e assim ele se foi.
Para que o grupo não ficasse desfalcado, a princesinha chamou um companheiro que conheceu em sua jornada: O Ogro-que-faz-massagem-nos-pés, e assim ele se mudou.
Com o ogro também veio um gato-real-do-reino-aviário, Sir Percival.
Como o ogro era grande, gordo e espaçoso, eles decidiram que seria a hora de arranjar um local maior para ficarem, e assim foi.
A princesinha e o ferreiro decidiram sair e procurar um bom terreno para construir um castelo, e andaram por várias montanhas, pântanos e planícies até acharem um local apropriado.
Os quatro (E Sir Percival-máquina-de-destruição-em-massa) conversaram bastante, pois o terreno pertencia à outro reino e eles teriam que pagar alguns tributos para conseguirem pagar.
Mas tudo bem, valia a pena e os quatro eram devidamente confiáveis para pagar o tributo!
A mudança foi uma das mais perigosas que fizeram na vida, mas eles conseguiram levar todos seus pertences para o novo castelo, o maior e mais bonito de todos!
Quando chegou o aniversário do Ogro-que-faz-massagem-nos-pés, todos eles resolveram juntar seus amigos em um bosque para comemorar enquanto tomavam hidromel, mas o ferreiro resolveu que iria antes para casa, pois teria que trabalhar no dia seguinte.
A festa foi muito divertida, mas o príncipe e a princesa estavam cansados e resolveram ir para o castelo dormir, pois no dia seguinte a rainha do reino muito, muito, muito, muito longe de São José dos Pinhais iria buscar o jovem príncipe para comprar roupas, e ele deveria estar apresentável diante de sua soberana.
Quando chegaram na ponte-levadiça do castelo ela não se abriu automaticamente como de costume, o castelo estava trancado por dentro!
Tentaram fazer barulho para ver se o ferreiro acordava, mas nada fez efeito (Nem mesmo o dragão perigoso guardado para ocasiões assim), seus dois pombos-correios estavam deslig... dormindo, e o ferreiro por nada neste reino acordava.
Cansados e com fome, a princesinha e o príncipe resolveram procurar algum lugar para dormir, mas o pântano era cheio de mosquitos e o vilarejo vizinho ao reino era cheio de bêbados.
Sem escapatória, foram encontrar o Ogro-que-faz-massagem-nos-pés e seus amigos, explicando-lhes o que aconteceu.
O dia amanheceu no bosque e todos estavam cansados e com fome, mas deveriam esperar que o ferreiro acordasse. Sabiam que ele não havia feito de propósito, mas estavam bravos com a falta de consideração dele (E com seu sono pesado).
Quando a fome se tornou insuportável, resolveram ir todos ao castelo tentar acordá-lo mais uma vez, sem sucesso.
Mesmo com o Ogro-que-massageia-pés urrando, o ferreiro tinha sono de ferro (Anh? Anh? HAOIEHAEOIHAEHA), e decidiram contratar um dos famosos destravadores de pontes-levadiças para conseguirem entrar em sua morada.
O destravador de pontes cobrou quatro barras de ouro (Que valem mais do que dinheiro) do jovem príncipe, deixando o nobre rapaz pobre, mas eles entraram em casa.
Ao ver o ferreiro dormindo, resolveram seguir o seu exemplo e resolver amanhã seus problemas.
No dia seguinte o jovem príncipe não foi encontrar sua mãe, a rainha, e ela ficou brava.
O Ogro-que-faz-massagem-nos-pés não pôde ir à caçada matinal de elefantes com chifres e ficou irritado.
A jovem princesa não pôde ir à casa de sua rainha, e ficou irritada.
Sir Percival não pôde destruir tudo que via pela frente, e ficou irritado.
E o ferreiro não foi ao trabalho porque ficou dormindo.
Quando todos acordaram fizeram uma reunião para conversarem e decidiram que o ferreiro deveria desocupar o castelo.
O ferreiro ficou triste e desolado, não tinha pra onde ir, nem dinheiro, então a jovem e benevolente princesa conversou com o príncipe e com o Ogro-que-massageia-pés para que deixassem o ferreiro ficar, com a condição de que ele não seria dono do castelo, apenas um hóspede.
Mas a jovem princesa também era ingênua, e não pensava nas pessoas como sem-caráter, e descobriu que nem todos eram bons e purpurinados ao ver que o ferreiro recusou a sua proposta e, como se nada tivesse acontecido, decidiu que sairia da casa.
O príncipe ficou um pouco surpreso, mas disse ao ferreiro que ele era livre, mas que apenas deveria pagar o tributo pelo castelo pelo tempo que ficou (Nada mais do que isso) e as quatro barras de ouro pelo destravador de pontes.
O ferreiro disse que pagaria na semana seguinte, e a vida seguir normalmente.
Chamaram o botânico gangster para morar com eles e esperaram o ferreiro com o dinheiro do tributo, mas a ambição e o orgulho cegou o ferreiro, fazendo com que a única vez que ele voltasse ao castelo fosse para buscar as panelas que ele forjou. Disse à jovem princesa que tinha direito sobre as panelas, e ela concordou, mas lembrou-lhe que ele devia pagar o que devia ao príncipe e a parte dele no tributo mensal do castelo.
O ferreiro concordou e saiu, dizendo que só iria deixar as panelas na carruagem e voltaria para acertar a parte financeira, mas não voltou.
Nos dias que se passaram o príncipe tentou várias vezes andar pombos-correios para o ferreiro, mas ele nunca respondia nenhum.
Até o dia em que um pombo-correio voltou com a resposta de que o ferreiro não pagaria nada, que só foi maltratado na casa e que éramos monstros ferozes.
Aí a princesa resolveu entrar na sua forma bruxa, matar o ferreiro e fim.
Todos ficaram felizes para sempre.

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